quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Deu brecha!!!!!

BNDES libera R$ 3,6 bi para estádios
Folha de S. Paulo
Desde terça-feira, técnicos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estão se reunindo com representantes das sedes do Mundial para explicar a linha de crédito. O banco já definiu o valor do financiamento para cada estádio em R$ 400 milhões. A medida beneficiará até nove das cidades envolvidas no torneio do Brasil.
Só o Morumbi (São Paulo), a Arena da Baixada (Curitiba) e o Beira-Rio (Porto Alegre), que são particulares, ficarão de fora desse pacote, mas poderão ser contemplados pelo banco em outra linha de crédito.
O BNDES oferece juro de 1,9% ao ano, mais taxa de juros de longo prazo (TJLP) de 6% ao ano. Caso recorra ao empréstimo, o governo terá dois anos de carência e outros dez para pagamento.
Para obter a linha de crédito, estados e municípios dependem da avaliação do CMN (Conselho Monetário Nacional), que estipula seus limites de endividamento.
O valor fixado pelo BNDES contemplará quase todos os gastos com a construção dos estádios, que serão erguidos para a Copa. Até agora, três Estados já anunciaram que vão usar dinheiro público em obras: Mato Grosso, Amazonas e Distrito Federal.
A verba de R$ 3,6 bilhões seria suficiente para erguer todos os estádios da Copa da África do Sul-2010, que já consumiram US$ 1,3 bilhões (cerca de R$ 2,3 bilhões).
A linha de crédito do banco foi anunciada pouco mais de um mês depois de o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, mudar o seu discurso sobre o uso de recursos públicos na realização do Copa no Brasil.
A promessa era que o grosso do financiamento dos estádios seria feito com dinheiro privado, mas o dirigente declarou, em agosto, que o governo teria que abrir o cofre.
A capital federal tem o projeto mais caro. Segundo o governo local, o DF pretende gastar até R$ 740 milhões em seu novo estádio. Brasília disputa com São Paulo e Minas Gerais o direito de realizar a partida de abertura da Copa.
Os estádios de Manaus e Cuiabá sairão por cerca de R$ 400 milhões cada um.

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