quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ingressos para a Libertadores já na terça!!!!!

























Corinthians define preços das entradas para a competição. Venda na próxima semana!
Rodrigo Vessoni,EM SÃO PAULO.
A diretoria do Corinthians definiu os valores dos ingressos para os jogos da fase de grupos da Copa Libertadores de 2010. Os preços variam de R$ 50 a 500.
Os membros do Fiel Torcedor terão prioridade e poderão comprá-los já na próxima semana, provavelmente, a partir de terça-feira. Os sócios-torcedores com pagamento em dia terão desconto.
Para os planos Minha Vida, Minha História, Meu Amor e Meu Amor Vip, o desconto será fixo: 40%. Ou seja, a arquibancada vai custar R$ 30 – preço que é cobrado no atual Campeonato Brasileiro.
Já os associados dos planos Meu Ingresso e Minha Torcida terão desconto progressivo, que dependerá da quantidade de ingressos adquiridos de uma única vez: um (20%), dois (25%) e três (30%) – o primeiro plano, que custava R$ 75, está indisponível para novas adesões.
A expectativa da diretoria e dos responsáveis pelo setor de arrecadação do clube é de que, aproximadamente, 20 mil sócios-torcedores irão utilizar a prioridade de compra e, dessa maneira, garantirão um lugar no Pacaembu nos três primeiros jogos do Timão na Libertadores.
- Estamos definindo todos os detalhes antes de iniciar a venda para que a gente possa oferecer ao nosso torcedor um serviço bem feito - afirmou Lúcio Blanco, supervisor de arrecadação do clube, ao LANCE!.
O objetivo do clube, segundo o presidente Andrés Sanchez, é de uma arrecadação de R$ 3 milhões por jogo. Valor esse que é visto apenas em jogos da Seleção Brasileira.
Mais lugares e numerados.
A demora para o início da venda dos ingressos tem explicação: o clube finaliza um novo mapeamento do Pacaembu, que teve de ser refeito pela nova capacidade, de 40.199 lugares.
A intenção, com isso, é vender ingresso com o portão de entrada já indicado, facilitando assim a conscientização do torcedor para sentar no lugar.

Iarley!!!!

Mister América
Iarley, ex-10 do Boca e 3 Libertadores no currículo, negocia.
Marcel Rizzo e Vitor Marques, esportes.jt@grupoestado.com.br

O Corinthians pode ter dois camisas 10 do Boca Juniors na próxima temporada. Além de Riquelme, sonho do presidente Andres Sanches que pode se realizar, um outro jogador que vestiu o uniforme do clube argentino, mas poucos se lembram, está negociando para 2010: Iarley, atualmente atacante do Goiás.
Com 35 anos, ele tem o perfil que a diretoria e Mano Menezes querem :tem experiência na Libertadores. Foram três no currículo, uma pelo Paysandu, outra pelo Boca e ainda pelo Internacional. Conquistou uma, pelo Colorado, mas foi a participação na Libertadores de 2003, quando calou La Bombonera atuando pelo Paysandu, que o levou à Argentina. Por Boca e Inter venceu o Mundial de clubes. No duelo do Inter contra o Barcelona, no Japão, deu passe ao gol.
Bom de grupo.
Nem o Corinthians, nem o empresário de Iarley, Clóvis Dias, confirmam a negociação. O sigilo é mantido porque o jogador ainda tem contrato vigente com o Goiás e o clube luta por uma vaga na Libertadores de 2010 (até o início da rodada de ontem aparecia na sétima colocação). Só que o acordo termina em 31 de dezembro. Iarley já pode, se quiser, assinar um pré-contrato com o Corinthians.
A Libertadores, único título importante não conquistado pelo Timão, é obsessão no clube. E para conquistá-la, Mano Menezes e Andres Sanches chegaram a uma conclusão: é preciso ter jogadores experientes na competição. Por isso que Riquelme e Borges, que disputou pelo São Paulo, foram procurados. Iarley foi uma sugestão direta do técnico Abel Braga, campeão no Inter em 2006, a Mano Menezes. Além de calejado em jogos pela América do Sul, Iarley é considerado agregador.
Para 2010, pelo menos dois atacantes do atual grupo deixam o Parque São Jorge: Souza e Henrique, que não agradaram. Bill deve ganhar mais uma oportunidade. Ronaldo e Jorge Henrique são titulares de Mano Menezes, mas Dentinho é uma incógnita. É consenso que ele caiu de produção. Por isso, Andres Sanches torce para que chegue uma proposta (pode ser razoável), na janela de transferências que abre em janeiro. Com isso, abririam as duas vagas para o setor, que por enquanto seriam ocupadas por Borges e Iarley. Zaga.
O clube também procura mais um zagueiro que tenha experiência em Libertadores. William disputou pelo Grêmio. O sonho do presidente é negociação bem complicada: Alex Silva, o Pirulito, ex-São Paulo e atualmente no Hamburgo. Resta saber se é possível o empréstimo.

Blog:

Realmente precisamos de reforços, não em quantidade e sim em qualidade, se chegarem esses acima seria de muita qualidade e importância, conforme anunciando que o MAno já tem 80% do grupo pronto, então restam ai umas 5 a 6 peças para o grupo.



quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Vai Corinthians!!!!!

Sub-18 enfrenta o São Paulo no estádio do Pacaembu.
Corinthians.com.br
27/10/09 15h43
Em busca de uma vaga nas semifinais do Campeonato Paulista categoria Sub-20, o time Sub-18 do Corinthians, enfrenta nesta quarta-feira (28) o São Paulo às 16h, no estádio do Pacaembu. Comandados pelo técnico Doriva Bueno, a equipe corinthiana está em 2º lugar do grupo 11 com 6 pontos, o São Paulo é líder com 10 pontos. O jogo será com portões abertos. Torcedor, compareça e prestigie o time corinthiano!

Porco x Corinthians: vendas iniciam amanhã.
Agência Corinthians
27/10/09 15h54
Nesta quarta-feira (28), a partir das 11h inicia a venda de ingressos para o clássico entre Palmeiras x Corinthians no domingo (01), na cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo.














Não tem nem como pensar em algo diferente, "Mano fica no Timão"
"Eu fico" - O técnico Mano Menezes voltou a reforçar que permanecerá no Corinthians na próxima temporada, agora em entrevista para a Rádio Bandeirantes. "Já temos um acordo verbal, que será confirmado nas próximas semanas. Só faltam detalhes administrativos", informou.
 
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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Boa noticia!!!!!

Alessandro e Ronaldo voltam ao time, e Edu ganha chance para atuar como meia.
Técnico Mano Menezes decide escalar o volante mais adiantado, e Edno e Defederico, jogadores da função, serão as opções no banco de reservas.
O lateral-direito Alessandro, o volante Edu e o atacante Ronaldo devem ser as novidades do Corinthians para a partida contra o Cruzeiro, domingo, às 18h30m, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro. Os três integraram a equipe titular no treinamento desta tarde de sexta-feira, no Parque São Jorge.
Mano Menezes comandou um trabalho tático sem as presenças do goleiro Felipe e dos zagueiros Chicão e William. Ele reduziu o gramado pela metade para aprimorar as descidas dos laterais, a infiltração dos atacantes na área e também a marcação na saída de bola.
Sem Marcelo Mattos,vetado por conta de uma lesão no músculo adutor da coxa esquerda, Jucilei fez a função de primeiro volante, com Elias na de segundo. Edu trabalhou mais à frente, livre para ser o armador das jogadas.
O lateral-direito Alessandro e o atacante Ronaldo regressaram nas vagas de Balbuena e Edno, respectivamente. Os jogadores estavam suspensos e não participaram da derrota por 2 a 0 para o Sport, domingo passado, na Ilha do Retiro, no Recife.
O Corinthians deve começar a partida com a seguinte formação: Felipe, Alessandro, Chicão, William e Marcelo Oliveira; Jucilei, Elias e Edu; Jorge Henrique, Ronaldo e Dentinho.

Blog:

Não sei o que acontece, mas o Marcelo Mattos desfalcando o time pode até ser uma boa noticia, pelo que ele tem apresentado é melhor ele descansar um pouco, agora quem deveria entrar no time é o Defederico no lugar do Dentinho pra ficar esperto.
Vamos ter uma formação interessante domingo, com Jucilei e Elias no meio e Edu mais a frente ou deixar o Jucilei sozinho de volante e Elias e Edu mais a frente, só sei que é uma boa escolha pela qualidade dos jogadores, com Ronaldo em campo então tudo modifica no Timão.

Ingresso LIbertadores!!!!!

Bilhete mais barato da Libertadores será vendido a R$ 50.
Moreno Bastos do Agora.
O Corinthians ainda não definiu quais serão os preços dos ingressos para os confrontos na Taça Libertadores de 2010. Mas uma coisa é certa: as quantias não serão as mesmas cobradas neste ano pelo clube alvinegro.
Segundo o diretor de marketing do Timão, Luiz Paulo Rosenberg, os torcedores terão que enfiar ainda mais a mão no bolso se quiserem acompanhar in loco a equipe de Ronaldo e companhia na competição sul-americana.
O dirigente negou que o bilhete para a arquibancada, o mais barato, custará R$ 50. No entanto, não se espantou com o valor especulado.
"Como economista, analiso o valor de outra forma. O produto é caro quando fica nas prateleiras. Tenho certeza de que, se o ingresso custar R$ 50, filas se formarão em busca dele", comentou Rosenberg, que aproveitou para fazer um lobby para o programa de fidelidade do Timão.
"E só vai pagar R$ 50 quem não for Fiel Torcedor, que terá um desconto substantivo.
E, para os corintianos que não se preocupam em gastar "um pouco mais" para acompanhar a equipe, Rosenberg mandou um recado.
"Agora, a numerada vai ser cara para dedéu porque vamos exigir do corintiano da classe A que nos ajude a fazer uma campanha invejável na Libertadores", revelou o cartola, que insinuou a possibilidade de colocar o preço dos bilhetes de numerada em até R$ 500. Na Libertadores deste ano, São Paulo e Palmeiras cobraram, em média, R$ 40 pelo bilhete mais barato, na primeira fase.
Rosenberg também confirmou a utilização do Pacaembu para a primeira fase do torneio continental.
"Vamos fazer o experimento da primeira fase no Pacaembu. Se estiver atendendo bem os anseios, não vamos mexer em time que está ganhando. Se a necessidade indicar outros caminhos, vamos procurar", disse o cartola.
Até agora único interessado no arrendamento do estádio municipal, o Corinthians aguarda sem muita paciência a decisão da Câmara de Vereadores e da Prefeitura de São Paulo.
"É importante para que a gente dispute a Libertadores. As negociações continuam. É um processo delicado por ser político. Há convicção da prefeitura de que o destino natural é a concessão do Pacaembu. Nós já declaramos que a prioridade é o Pacaembu, mas também estamos conversando com todos os interessados em um novo estádio. Não podemos passar para 2010 sem saber se o Pacaembu vai ser submetido à ideia da concessão", explicou o dirigente, que despistou sobre quais são as perspectivas financeiras do clube em 2010.
"Meu papel é procurar o máximo possível para o Corinthians. Quem fala em R$ 50 milhões põe limites à generosidade divina."

Blog:

Ainda não é certo os valores dos ingressos, estamos na espectativa, mas para arquibancada um valor parecido com esse de R$ 50,00 reias não é nunhum absurdo, com o desconto de até 40% o ingresso fica por R$ 30,00, um ótimo valor considerando a importância dos jogos, a tanquilidade de compra, sem filas, sem cambistas (sabe lá quanto cobrariam pelo ingresso do Corinthiano sofredor que faz de tudo pelo clube, no minimo uns R$ 100,00). Podemos dizer sim que é um preço justo, agora para as numeradas, vich não passo nem perto daquele setor, R$ 500,00 não é pra qualquer um não, 3 jogos R$ 1.500,00, só se eu tivesse muita grana o que não é o caso, mas R$ 90,00 é comigo mesmo, fora que a chances de passarmos para segunda fase são enormes, nem imagino fora dela, Pacaembu 2006 seria pouco. Vamos aguardar!!!!! 

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ronaldo é, ele é do Timão!!!!















Ronaldo descarta Flamengo e avisa: 'sou corintiano e vou encerrar a carreira aqui'
Alexandre Sinato, Em São Paulo

O amor que Ronaldo sempre alimentou pelo Flamengo está enfraquecido e abandonado. O sonho de vestir a camisa rubro-negra, também. Suas cores preferidas agora são o preto e o branco. Nesta terça-feira, o camisa 9 avisou não quer mais jogar pelo clube carioca e que encerrará sua carreira no Corinthians, seu "novo amor".
"O sonho que eu tinha [de jogar pelo Flamengo] acabou. O amor que eu tinha... que eu sempre tive pelo Flamengo está completamente de lado agora. Sou corintiano e vou encerrar a minha carreira aqui", revelou Ronaldo, demonstrando total identificação pelo clube que se tornou sua casa em dezembro de 2008.
O jogador está negociando há alguns dias os detalhes de seu novo contrato com o Corinthians. Além de confirmado para 2010, ano do centenário alvinegro, o Fenômeno reforçou o que o departamento de marketing já havia antecipado: quando pendurar as chuteiras, ele seguirá ajudando o clube fora do gramado.
"O 'fico' eu já dei, agora estou só acertando os detalhes. Serei um eterno parceiro do Corinthians. Essa história vai continuar por muitos anos. Não muitos anos jogando, mas muitos anos colaborando com o Corinthians como embaixador ou de outra maneira. Vamos inventar alguma coisa", planejou.
Segundo Ronaldo, sua grande identificação com a atual equipe se deve a dois motivos. O primeiro, a aposta que o Corinthians fez em sua contratação no fim de 2008, quando ele estava parado havia mais de dez meses por culpa de séria lesão no joelho esquerdo.
Mas a razão principal está na arquibancada. "A torcida me recebeu de braços abertos, soube me aceitar e pude corresponder muitas vezes em campo fazendo muitos gols. Quando você está no Pacaembu vê realmente o que é ser corintiano. Eles são incríveis, torcem o tempo todo."
Ronaldo conquistou dois títulos pelo Corinthians até agora, tendo papel fundamental no Paulista e na Copa do Brasil. Anotou até agora 19 gols na temporada e é o artilheiro da equipe neste ano. Mas também ajudou, e muito, na parte econômica.
Recebendo atualmente cerca de R$ 1 milhão por mês (R$ 400 mil em salário e o restante com partes dos patrocínios), ele terá um aumento para 2009. A princípio, continuará tendo direito a 80% das cotas de patrocinadores que estampam suas marcas no calção, nas mangas e na parte inferior da camisas. No entanto, o clube pretende arrecadar mais que os cerca de R$ 15 milhões obtidos neste ano com tais espaços.
A ligação com o Corinthians está tão grande que Ronaldo colocará as fotos de seus filhos, Ronald e Maria Sophia, na camisa promocional "O Timão é a sua cara". "Rola uma identificação com o clube, que me recebeu muito bem. Fizemos uma grande parceria que tem dado muito lucro, tanto esportiva como financeiramente."
Mas e o Flamengo? Em sua última resposta na entrevista coletiva concedida nesta terça-feira, Ronaldo mostrou que não abandonou totalmente seu velho amor. Quando questionado sobre qual time será campeão brasileiro, ele respondeu: "eu apontaria o Flamengo."

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pacaembu para 40 mil pessoas

Timão aumenta capacidade do Pacaembu e pode até decidir Libertadores lá.
 
Segundo foi publicado no Diário Oficial nesta sexta-feira, o estádio poderá receber 40.199 torcedores. Antes, o máximo eram 37.952.
Leandro Canônico - São Paulo


Agência/GLOBOESPORTE.COM

Pacaembu em dia de partida do Corinthians A Taça Libertadores da América ainda não começou, mas o Corinthians já tem o direito de disputar a final, caso chegue até ela, no estádio do Pacaembu. A equipe paulista conseguiu nesta sexta-feira o aumento da capacidade de 37.952 para 40.199 torcedores. Uma diferença de 2.247 lugares no local.
O anúncio da mudança foi noticiado nesta sexta-feira no Diário Oficial do município, com a liberação dada pelo Contru (Departamento do Controle de Uso de Imóveis). A nova capacidade já vale para a partida do dia 25 de outubro, contra o Cruzeiro. Antes disso, o Timão joga fora de casa, neste domingo, diante do Sport, no Recife.
A conquista de mais 2.247 lugares no Pacaembu tem muito a ver com a Libertadores, principal objetivo do Corinthians para 2010. Não só por poder ser palco de uma eventual final, mas também por conta da expectativa de uma alta procura por ingressos. A tendência é que os valores sejam de R$ 50 a R$ 500.
O presidente Andrés Sanches, aliás, já declarou várias vezes que o torcedor que não for associado ao programa Fiel Torcedor terá dificuldade em comprar bilhetes. O sistema tem atualmente aproximadamente 50 mil inscritos.
Como lembrança em relação a uma possível final de Libertadores fica o exemplo do Atlético-PR, em 2005. A equipe não pôde mandar a primeira partida da decisão contra o São Paulo na Arena da Baixada, em Curitiba, porque o estádio não tinha capacidade acima de 40 mil, como determina o regulamento. O Furacão jogou em Porto Alegre e acabou como vice-campeão do torneio.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Basilio - Aniversário 13/10/1977

Futebol/Entrevista - (13/10/2009 09h50min00 )
Helder Júnior - São Paulo (SP)
Djalma Vassão/Gazeta Press
Basílio se uniformizou para rememorar o título que acabou com o jejum corintiano
João Roberto Basílio comemora dois aniversários por ano. Seu telefone costuma tocar mais no segundo. "Obrigado, Pé! Só liguei para dar os parabéns!", agradecem amigos e desconhecidos nos dias 13 de outubro. O próprio Pé de Anjo (que se tornou sexagenário no último 4 de fevereiro) prefere valorizar a data em que marcou o gol da vitória por 1 a 0 sobre a Ponte Preta e fez do Corinthians novamente campeão paulista após 22 anos, oito meses e seis dias sem conquistas. "É o dia mais importante da minha história."
Como em todos os outros 13 de outubro depois daquela decisão estadual de 1977, nesta terça-feira Basílio pretende estender o feriado dedicado a Nossa Senhora Aparecida na companhia de seus familiares e amigos. Prometeu abrir latas de cerveja e preparar um churrasco no bairro paulistano onde nasceu, a Casa Verde, para voltar a festejar o título que mudou a sua vida. "Continuarei fazendo a mesma coisa até morrer. Sou o que sou por causa da benção que recebi em 1977. Você acha que estaria me entrevistando hoje se não fosse por isso?", sorriu Basílio, pouco mais de uma semana antes do 32° aniversário do seu gol mais famoso. "Só quem marcar o gol do título da Copa Libertadores da América saberá como eu me sinto. Estou torcendo por essa nova libertação Corintiana."
O 'libertador' do Corinthians no século passado guiou a reportagem da Gazeta Esportiva.Net (a bordo de seu automóvel, com o número 77 no final da placa) à casa onde guarda um pequeno museu da trajetória como jogador. Os itens mais preciosos da exposição que a família organizou na copa da residência são a camisa listrada em preto e branco e as chuteiras usadas por Basílio na partida decisiva contra a Ponte Preta. Havia também um pedaço da rede que balançou no estádio do Morumbi. "Mas isso sumiu. Perdi muitas coisas ao longo do tempo. Espere um pouco, pois vou buscar mais lembranças minhas para compensar", ele disse.
Basílio retornou com seis faixas de campeão, que estendeu sobre a mesa (fez questão de deixar as comemorativas pelo título de 1977 em destaque). Tirou a camisa, mostrou a barriga saliente e vestiu uma réplica do uniforme utilizado na final daquele Campeonato Paulista. Estava pronto para contar com detalhes as suas histórias mais marcantes - de quando pulava o muro do Pacaembu para assistir aos jogos do Corinthians até a época em que se consagrou no gramado do estádio municipal - por mais de uma hora.
Reprodução
Um dos retratos de Pelé que Basílio guarda com orgulho. Eles se viram poucas vezes.
Gazeta Esportiva.Net: O Pelé ocupa tanto espaço no seu acervo quanto o Corinthians, não? (Basílio pendurou na parede imagens do ídolo e duas camisas autografadas, uma do Cosmos e outra da seleção brasileira.)
Basílio: É verdade. Eu também tinha um uniforme do Santos assinado pelo Pelé, mas os cupins destruíram. Ganhei por acaso esse do Cosmos. O dono da malharia Athleta, que fabricava as camisas dos grandes clubes do Brasil, era muito amigo meu. Visitei a fábrica um dia, e ele já foi me avisando: "Sabe quem também está aí? O Pelé. Estamos fazendo os uniformes do Cosmos para ele levar. Pede uma camisa de presente". Fui logo atrás do negão. Não desperdicei a oportunidade. Naquele tempo, eu gostava de ouvir os jogos de Santos e Botafogo porque só tinha show de bola.
GE.Net: Qual era o jogador que você gostava de ver da arquibancada?
Basílio: Apesar de admirar o Pelé, o meu maior ídolo foi Nei, centroavante do Corinthians, pai do Dinei. Ele tinha uma velocidade impressionante e ainda fazia muitos gols. A dupla que formava com o Silva era acima da média, mesmo. Meus amigos e eu pulávamos o muro do Pacaembu para assistir ao Nei jogar. Depois, descobrimos que o responsável pela catraca do estádio morava no nosso bairro e começamos a entrar pela porta da frente.
GE.Net: O que mais vocês faziam para se divertir?
Basílio: A minha infância foi muito sadia e gostosa. Empinei pipa, joguei bolinha de gude, soltei balão... Tudo isso nas ruas de terra da Casa Verde, sem asfalto nenhum para atrapalhar. Mas a maior paixão era o futebol. Sempre pedi bolas de presente para os meus pais no período de Natal. Com 5 anos, um vizinho meu, corintiano daqueles doentes, já me levava para ver algumas partidas do Timão. Eu só deixava de jogar futebol se fosse para assistir a futebol. Dizia para a minha mãe (Nair) que iria sair para jogar bola, mas era mentira. Eu ia para o Pacaembu.
GE.Net: Você chegou a trabalhar antes de ser jogador?
Basílio: Muito pouco, embora fosse uma geração difícil. As pessoas diziam que jogador de futebol era profissão de vagabundo. Quando criança, cheguei a ajudar a minha mãe com algum dinheirinho. Trabalhei na barraca de um japonês da nossa rua, vendendo bananas. Com 13 anos, o meu irmão me arrumou um emprego de verdade. Durou um mês. Eu era office boy de uma empresa que ficava na Rua 12 de Outubro, na Lapa. Se fosse 13 de Outubro, seria melhor, né (risos)? A minha função consistia em carregar algumas armas com defeito até Santo André. Como a vida era complicada, eu ficava com o dinheiro que me davam para pagar o táxi e levava aquele monte de coisas nas costas.
GE.Net: Por que foi demitido?
Basílio: Eu já estava treinando na Portuguesa na época. Tinha avisado que precisava de um tempo para jogar bola, mas o dono da empresa não aceitou e me comunicou a demissão em uma sexta-feira. Dei a notícia para o meu irmão primeiro, pois fiquei muito preocupado com a reação dos meus pais. No dia seguinte, a minha mãe me acordou e perguntou: "Você não vai trabalhar hoje?". Respondi meio assustado: "Estou cansado. Vou dormir até mais tarde". Mas ela já sacou na hora: "Você não vai trabalhar ou foi demitido?". Criei coragem e contei o que tinha acontecido. Foi aí que passei a me dedicar mais à Portuguesa (Basílio alisa a faixa de campeão da Taça São Paulo de 1972 enquanto fala).
GE.Net: Foi difícil se profissionalizar para ganhar essa faixa? E qual é a história daquele quadro com a sua imagem, vestindo a camisa da Portuguesa?
Basílio: O quadro foi presente de um presidiário. Ele mesmo pintou. A Portuguesa sempre era convidada para jogar algumas partidas de exibição nas cadeias de São Paulo. Em uma dessas visitas, ganhei o quadro de um detento. Mas o meu início de carreira foi bastante conturbado, sim. Na juventude, você tenta a sorte em todos os lugares possíveis. Acabei parando na Portuguesa porque o Agnaldo, que hoje é treinador de goleiros, arrumou um cartão do clube para eu fazer um teste. Gostaram de mim e fui aprovado. Só que eu não sabia que aquela peneira era para formar um time para o ano seguinte, pois o infantil e o juvenil já estavam em atividade. Fiquei uns seis meses treinando apenas às sextas-feiras.
GE.Net: Pensou em mudar de clube?
Basílio: Quando não estava treinando na Portuguesa, eu ia jogar bola no Nacional. O problema é que pediram os meus documentos lá também. Um amigo meu me alertou: "É melhor não entregar, Basílio, pois a Portuguesa já deve ter te federado". Consegui enrolar o Nacional durante algum tempo. Até o dia em que um dirigente falou para mim: "Você não volta mais aqui se não trouxer os documentos!". Não voltei. Depois disso, eu e quatro amigos fomos fazer testes no São Paulo, que treinava onde hoje fica o Anhembi. Aconteceu a mesma coisa. Pediram os meus documentos logo no primeiro treino. Sempre me saía com uma desculpa: "Putz, esqueci, vim direto da escola para cá". Não deu para enganar muito tempo. Mas, aí, finalmente a Portuguesa me chamou para começar a jogar de verdade.
GE.Net: A espera valeu a pena?
Basílio: Esse começo de carreira era muito gostoso. Participei de uma série de amistosos e de torneios, disputadíssimos. O Edu Bala foi descoberto em um jogo desses, defendendo o Açucena. Ficamos muito amigos. No segundo ano de infantil, joguei uma partida contra o Corinthians, no Parque São Jorge. O treinador dos profissionais da Portuguesa foi observar os juvenis, mas acabou gostando de mim: "Quero esse moleque mais novo. Vou levá-lo para a concentração com os profissionais". Dito e feito.
GE.Net: Então o Corinthians já foi importante para a sua carreira desde então?
Basílio: Foi! Ganhamos de 2 a 1 ou 1 a 0 do Corinthians, não me lembro bem, com gol meu. O Nunes, inclusive, foi meu adversário nesse jogo. Peguei a minha malinha, voltei para casa todo feliz e dei a boa notícia para a família: "Mãe, agora eu sou profissional da Portuguesa! Chegou a grande chance da minha vida!". Como no início de carreira ninguém é muito aproveitado, eu só disputava as preliminares das partidas, pelos aspirantes da Portuguesa. Tinha medo de ser rebaixado para o infantil e precisar cumprir aquele ritual de passar pelo juvenil, mas acabei me sobressaindo contra o Palmeiras e entrei no time principal.
GE.Net: Como eram seus desempenhos quando enfrentava o Corinthians?Basílio: Sempre excelentes. Foi justamente isso que chamou a atenção dos dirigentes corintianos. O Rivelino foi o cabeça de tudo nessa história. Ele sempre tentou me levar para o Corinthians. Até o dia em que, por influência dele, acabaram me chamando para ir ao Parque São Jorge em uma noite de Carnaval. Enfiei um boné na cabeça e cheguei no meio da multidão, tudo numa boa. Desviei de caminho e entrei na salinha do Almir de Almeida, que era o supervisor do clube na época. Ele me recebeu muito bem: "Que bom que você veio, garoto. O Riva fala bastante de você. Como a gente faz para te trazer para cá?". Fiquei animado: "Não há problema nenhum da minha parte. Venho com o maior prazer". Embora geralmente fosse meu pai quem tratasse dessas coisas, a proposta era irrecusável.
GE.Net: Mas a transferência não deu certo desta vez.
Basílio: Não. Quando me apresentei na Portuguesa, em uma Quarta-feira de Cinzas, o roupeiro do clube me pegou de surpresa: "O que você aprontou? Mandaram recolher o seu material. É bom você passar na secretaria para resolver isso!". Cheguei à secretaria e encontrei todo mundo de cara feia. "Quem te autorizou a aparecer no Corinthians?", o presidente perguntou. Eu me fiz de desentendido: "Eeeu? No Corinthians?". Mas não houve jeito: "O senhor, sim. Estava vestido de boné, assim, assim e assim". Os caras tinham descoberto. "Só fui passar o Carnaval lá. Qual é o problema?". Não adiantou. Falaram para eu tirar o meu cavalinho da chuva, pois não seria vendido para o Corinthians jamais, e ainda me aplicaram uma multa.
GE.Net: Você pagou a multa?
Basílio: Que nada. Depois do treino, fui chorar para um diretor da Portuguesa: "O senhor não vai me multar, né? Já não ganho quase nada. Esse é o dinheirinho que eu levo para casa. A minha mãe nem pode saber disso". Escapei, mas a história se repetiu no ano seguinte.
GE.Net: Pulou Carnaval no Corinthians de novo?
Basílio: Exatamente. Mas levei um amigo nessa segunda vez, e pedi para ele vigiar quem estivesse por perto. Passei longe do ginásio e entrei na salinha da diretoria no Parque São Jorge. E não é que me chamaram na secretaria da Portuguesa novamente? Fui até lá e dei cara à tapa: "De fato, conversei mesmo com o pessoal do Corinthians. Um diretor da Portuguesa me disse há alguns dias que poderia dar negócio". Não deu. Ao menos consegui reverter a multa mais uma vez.
GE.Net: A Portuguesa sempre foi um clube difícil em negociações, não é?Basílio: Alguns até conseguem sair facilmente. Não foi o meu caso. Mas veja só como são as coisas. Em 1975, meu contrato com a Portuguesa estava vencido. Falei para o meu pai: "Chegou a hora! Vou aproveitar o interesse do Santos por mim e pelo Xaxá para sair". Fui até o banco do qual um diretor do Santos era gerente. Resolvemos tudo na hora. À noite, na Casa Verde, meu pai saiu doido pelas ruas atrás de mim: "Filho, estou acertando com um pessoal do Corinthians". Fiquei incrédulo: "Como assim? A diretoria me liberou para conversar com o Santos. Já até ganhei um chequinho...". Mas a Portuguesa não queria vender ninguém para o Santos, que havia comprado o Marinho às escondidas. Entrei em um carro com o meu pai e fomos conversar com o Vicente Matheus (então presidente do Corinthians). No dia seguinte, cheguei ao banco do diretor do Santos no instante em que abriu, agradeci pela confiança e devolvi o cheque. Já me apresentei à tarde no Corinthians.
GE.Net: Você chegou a ficar dividido entre jogar no time do Pelé, seu ídolo, e o Corinthians em jejum de títulos?
Basílio: O que eu não queria era ficar na Portuguesa. Estava há mais de dez anos no clube. Além disso, só se ganhava dinheiro naquele tempo com os 15% das transações. Independentemente de o Santos ter um timaço, uni o útil ao agradável jogando no Corinthians. Parei no clube que sempre amei. Claro que ouvi alguns alertas. Um diretor da Portuguesa chegou a me dizer: "Ih, você vai para uma equipe que mais parece um cemitério. Não passará de mais um lá". Respondi que eu gostava de desafios. Sempre tive personalidade.
GE.Net: Para piorar, seu amigo Rivelino não estava mais lá quando você chegou. Sua estreia não foi contra ele?
Basílio: Fui escalado para jogar aquele amistoso com o Fluminense sem condições físicas. O Riva veio até mim e disse: "Que sacanagem, hein? Os caras esperaram eu sair para te trazer". Perdemos por 2 a 1, com um gol marcado por ele.
GE.Net: Já deu para sentir como é jogar pelo Corinthians naquele dia?Basílio: O Corinthians é um time completamente atípico. Só estando lá para saber. Se o cara tem personalidade, veste a camisa e vai embora. É só fazer o que a torcida gosta: demonstrar garra dentro de campo. Comecei a me acostumar com esse ambiente. A pressão por uma conquista era muito grande, mas a gente vai se adaptando ao jeito do clube. Quando começou o Campeonato Paulista, fizemos um jogo no interior e eu comentei com alguém quando vi a imensidão de torcedores: "Esses caras são loucos!". E sempre era assim. Eles chegavam bem cedo às cidades onde a gente estava e ficavam fazendo festa até o horário do jogo.
GE.Net: As cobranças não te intimidavam?
Basílio: Isso é normal no Corinthians. Quando você perde, é melhor se esconder em casa. Quando ganha, é uma alegria só. O que me assustou realmente foi o enorme número de jogadores que encontrei no elenco. Enquanto a gente disputava um treinamento coletivo, ficavam até três times esperando. Não havia planejamento nenhum. Qualquer um era contratado. E o pior é que eu quebrei a perna logo no primeiro ano de clube.
GE.Net: Mas você ajudou o Corinthians a ser vice-campeão brasileiro em 1976.
Basílio: Batemos na trave em 1976. O Corinthians já estava estruturado naquele campeonato. A diretoria passou a investir em qualidade, e não apenas em apresentação. O grande diferencial de 1976 para 1977, para ser sincero, foi a contratação do Palhinha. Ele era o nosso carro-chefe, o craque do time. Assumiu a responsabilidade, deu tranquilidade para o grupo trabalhar e já foi campeão paulista assim que chegou. E pensar que que eu quase saí do Corinthians antes daquele titulo...
GE.Net: Como asssim, "quase saí"?
Basílio: O Corinthians estava disputando a Libertadores na época. O Vicente Matheus foi procurado pelo empresário Juan Figer, que tinha uma proposta do Porto para mim. Mas a minha mãe se desesperou quando soube: "Você não vai sair do Brasil! Eu não viajo de avião! Como vou ficar aqui sem você?" O nosso técnico, Seu Oswaldo Brandão, também foi contra. "Que história é essa de você ser vendido? Vá se trocar, treinar e só então você pode conversar com o Vicente!", ele gritou. Depois, saiu pela porta dos fundos e convenceu o Vicente a me manter no elenco enquanto eu corria no campo. Acabei aceitando continuar no clube.
GE.Net: Mesmo permanecendo no Corinthians, você não ficou fora daquela final contra a Ponte Preta por pouco.
Basílio: Isso mesmo. O Zé Maria e eu estávamos vindo de lesões. Na concentração, dois dias antes do jogo decisivo, eu ficava me lamentando com ele: "Pô, Zé, não vamos sair nem na foto na hora do filé. Os caras vão nos testar na manhã do dia da final, exigir isso e aquilo... É duro!". Fui dormir com a cabeça quente, muitíssimo preocupado, mas não tive sonho nenhum.
GE.Net: Quem teve um sonho foi o Oswaldo Brandão.
Basílio: E que sonho! Fomos acordados pelo Brandão no dia 13 de outubro, de surpresa. Ele nos comunicou: "Os dois vão jogar, sem fazer teste nenhum, e o Corinthians ganhará por 1 a 0, com gol do Basílio!". Foi a previsão que ele sonhou. Nosso técnico era kardecista e achava que havia recebido um aviso sobrenatural. E, se a gente for observar, pode ter sido mesmo. Porque eu joguei, fiz o gol e já voltei a sentir dor na perna logo no nosso primeiro jogo pelo Campeonato Brasileiro.
GE.Net: Você também é religioso? Qual foi o seu ritual para aquela final?
Basílio: A minha tradição era acender uma vela dentro do vestiário e orar. Sempre fiz isso.
GE.Net: Como foi o trajeto até o Morumbi no dia 13 de outubro de 1977?Basílio: Eu estava bem tranquilo. Sentei mais ou menos no meio do ônibus. Enquanto a turma do pagode ficava contando piada lá atrás, entre eles o Romeu e o Ruço, rindo pra caramba e fazendo batucada, eu me mostrava quieto e pensativo. Fui observando o grande número de torcedores carregando as suas bandeiras, gritando, pulando... A gente se concentava no Rancho Silvestre. Quando saímos da estrada que vai para Embu, já fomos cercados por toda aquela aglomeração.
GE.Net: Entrar no estádio e ver a multidão nas arquibancadas foi ainda mais motivante?
Basílio: A gente já estava acostumado com isso, né? O segundo jogo da final contra a Ponte Preta tinha sido uma loucura maior ainda. E 99,99% da torcida estava do nosso lado. Até a minha comemoração na hora do gol foi bem espontânea. Como mostra no final do filme 1977: 23 anos em 7 segundos, só ergui o braço, como sempre, e fui em direção à galera. A minha expressão foi tranquila. Tive a emoção de marcar o gol, nada mais.
GE.Net: Então você não tinha noção do seu feito naquele instante?
Basílio: As pessoas até falam para mim: "Você comenta isso com uma frieza de dar dó". Mas não é por mal. Na hora, estou trabalhando. Ainda não tínhamos conquistado nada. Para falar a verdade, nem no vestiário eu tinha noção da importância do meu gol. O repórter Lucas Neto me disse: "Você vai entrar para a história". Eu ironizei: "Só se for para a história do Tio Patinhas, do Fantasma...".
GE.Net: Demorou para se convencer que havia se tornado um ídolo?Basílio: Ninguém do nosso time sabia a exata dimensão daquele título. Quem nos alçou à condição de ídolos, de pessoas dignas de vestirem o manto do clube, foram os torcedores. Tanto é que somos requisitados a participar dos eventos corintianos até hoje. Quando terminou o jogo, fiz questão de oferecer a conquista a todos os jogadores que passaram pelo clube de 1954 até 1977. Foi uma menção honrosa a tantos que tentaram acabar com o jejum. Calhou de sermos nós os vencedores. Fiquei até emocionado quando vi uma entrevista recente do Rivelino para a TV Gazeta, em que ele diz que trocaria o título da Copa do Mundo para ter sido campeão paulista pelo Corinthians. Essas coisas são muito gratificantes para nós.
GE.Net: Saindo do Morumbi depois da final, você já deve ter percebido que a sua relação com a torcida mudaria.
Basílio: E como (risos)! Coloquei a minha malinha atravessada no corpo, o chapéu bem atolado no rosto e saí no meio da galera, com medo de ser reconhecido. Caminhei assim até o carro do meu amigo Teco, que me deu uma carona. "Vambora, Teco. Se me descobrirem aqui, estou morto. Todo mundo vai querer levar um pedaço meu", avisei. As pessoas estavam subindo em cima dos veículos, vibrando de tudo quanto é jeito. Era uma loucura. Na hora em que chegamos ao farol da Avenida Cidade Jardim, um cara parou ao lado do carro do Teco, ficou me olhando e berrou: "Olhe o Basílio, aí! Você me deu a maior alegria do mundo!" Assim que ele falou, saí e deixei a porta do carro aberta. Fiquei me escondendo no abraço que ele me deu. O farol passou para o verde, voltei para o carro, e partimos com tudo.
GE.Net: Sua festa particular foi nessa casa onde estamos conversando?
Basílio: Foi. Eu morava aqui desde 1973. Quem me vendeu a casa foi um diretor da Portuguesa. Decidi comprar porque a minha mãe não gostava de morar em apartamento. Quando abri a porta naquele 13 de outubro, todos os cômodos já estavam tomados pelos meus amigos da Casa Verde. Haviam começado a beber cerveja, fazer churrasco e mandar ver na folia. Fiquei um tempo aqui e fui até a casa do Zé Maria, algumas ruas acima, para me encontrar com meus companheiros depois. Era uma tradição nossa comemorar na casa do Zé. Sempre fazíamos farra lá.
GE.Net: Passou a madrugada em claro?
Basílio: Cheguei à casa do Zé às 3 horas mais ou menos. Voltei às 6 horas. Só consegui dormir uns 15 minutos, pois às 7 horas o pessoal da TV Globo estava aqui para gravar comigo. Recebi o repórter na porta, onde um monte de crianças que estava indo para a escola parou para me assediar. Concedi essa entrevista e não parei mais. À tarde, fui à TV Gazeta para receber um prêmio no programa da Clarice Amaral. À noite, ganhei uma homenagem em um baile do Palmeiras. Entrei no salão do clube e saí rapidinho, já que o Tim Maia faria um show ali em seguida.
GE.Net: Conseguiu descansar depois?
Basílio: Finalmente. Mas acordei cedo no dia seguinte de novo, para viajar com o Corinthians. Naquele sábado, treinamos pela manhã e fomos para o Maranhão enfrentar um time de camisa amarela (Sampaio Corrêa). O Corinthians chegou, e a cidade parou.
GE.Net: E você, quando decidiu parar de jogar?
Basílio: O Corinthians estava fazendo uma reformulação no início da década de 1980, e o Brandão não me queria mais no grupo. Recebi até uma proposta dos Estados Unidos (do Fort Lauderdale), que não vingou. Acabaram me vendendo para o Taubaté (passou também por Juventus e Nacional). Tive um problema com a diretoria desse clube, fiz uma cirurgia no joelho, e eles me liberaram para voltar para o Corinthians. Aí, começou o impasse. Eu queria ter o meu passe livre, mas o Corinthians não me dava. Até que chegou o Leonel Marconi, diretor do time na época, para me conduzir a treinador das categorias de base. Realizei um sonho.
GE.Net: É uma frustração sua não ter feito sucesso como técnico?
Basílio: Foi uma experiência boa, mesmo nas duas passagens como treinador dos profissionais do Corinthians. Mas, analisando friamente hoje, acho que fui muito paizão. Deveria ter cobrado um pouco mais os jogadores. Também tive entreveros com colegas da comissão técnica e com os próprios dirigentes, que estavam mais preocupados em aparecer do que em resolver as pendências do plantel. Decidi pegar as minhas coisas e sair do Corinthians. Dali em diante, trabalhei pra caramba. Até chegar a Ribeirão Preto e desistir. Não aceito ser submisso a empresários. Os diretores de clube não têm dinheiro e colocam os clientes dos agentes para jogar na cara dura. Não tenho paciência para escalar quem não tem capacidade só porque o empresário e o dirigente querem.
GE.Net: Você não toparia mais trabalhar no meio do futebol?
Basílio: Quero ser dirigente. O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, já sabe desse meu interesse. Toquei no assunto em uma palestra em que ele esteve presente, além do Geraldão, do Wladimir e do Zé Maria. Disse que pretendo observar as categorias de base e melhorar a cabeça dos profissionais, que estão muito iludidos pelos empresários. O clube precisa ser mais valorizado.
GE.Net: Como é o seu dia a dia atualmente? Continua sendo bastante assediado?
Basílio: Sou presidente de uma associação de ex-jogadores, que faz trabalho social com crianças, e comentarista de um programa de TV fechada e de uma rádio de Osasco. Espere um minuto. (Basílio para de falar e atende o seu rádio comunicador. Do outro lado da linha, alguém diz: "Como vai o maior ídolo da história do meu time?".) Como eu ia comentar antes dessa interrupção, o assédio é o mesmo de sempre. Na fila de autógrafos de lançamento do DVD 1977: 23 anos em 7 segundos, por exemplo, uma garotinha de 12 anos me abraçou chorando. "Estou emocionada de ficar à sua frente, pois também sou muito apegada à minha mãe", ela comentou. No banquete de aniversário do Corinthians, eu estava sentado em um canto escuro, no fundo, e muitas pessoas se deslocaram para me cumprimentar. Isso sem falar no monte de gente que batizou os filhos com nome Basílio.
GE.Net: Esse legado é eterno? Ou o jogador que marcar um gol que dê o título da Copa Libertadores da América ao Corinthians pode ocupar o seu espaço?
Basílio: Torço muito por isso! O Corinthians precisa se libertar de novo. No meu caso, tudo se transformou depois de 13 de outubro de 1977. Cansei de ouvir "parabéns" provocativos nos estádios antes do título paulista. O nosso carma agora é a Libertadores. O cara que fizer o gol na decisão, ainda mais se for por 1 a 0, vai me dar gosto em apagar um pouco o Basílio na história. Quem sabe até não repitam a Gazeta Esportiva e visitem a casa desse felizardo 32 anos depois da conquista?







segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Mata mata!!!

Globo faz proposta e Clube dos 13 pode apoiar volta do mata-mata.
Rodrigo Pedroso, especial para a GE.Net - São Paulo (SP)
Desde 2003 disputado no sistema de pontos corridos, o Campeonato Brasileiro pode mudar de fórmula. Preocupada em aumentar seus índices de audiência, a Rede Globo, que transmite os jogos do torneio, fez uma proposta para o Clube dos 13 apoiar o retorno do mata-mata.
Em contato com a GE.Net nesta segunda-feira, Delair Dumbrosck, presidente do Flamengo, afirmou que os clubes estão estudando a possibilidade de pressionar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), junto com a Globo, para que o torneio nacional mude. Para estudar o assunto, o órgão presidido por Fábio Koff criou uma comissão liderada pelo presidente palmeirense Luiz Gonzaga Belluzzo.
"A Globo levou uma proposta a nós e estamos ouvindo as justificativas deles para a adoção do mata-mata. Estamos discutindo valores da negociação, mas ainda não há nada certo. Esta pode ser uma forma interessante em que todo mundo possa sair ganhando", afirmou Dumbrosck.
Apesar de não querer entrar em detalhes, o presidente rubro-negro adiantou que, se o Clube dos 13 aceitar a proposta que aumentará a verba televisa destinada aos clubes, terá que, no mínimo, tentar convencer a entidade máxima do futebol brasileiro. "A CBF hoje é a favor da permanência dos pontos corridos", declarou para depois despistar sobre as possibilidades de se aliar ao canal de televisão.
"O atual campeonato, do jeito que é disputado, tem credibilidade e está consolidado. Mas não somos radicais, estamos abertos a propostas", concluiu.
A reportagem tentou entrar em contato com o departamento de comunicação da Rede Globo nesta segunda-feira, mas não obteve retorno.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Ronaldo!

O contrato já está assinado
Cláusula prorroga acordo de Ronaldo até 2010
Marciel Rizzo
Ronaldo foi sábado pela primeira vez incisivo ao falar de sua permanência para o ano do centenário. O motivo é simples: ele já tem contrato assinado até dezembro de 2010. Não é à toa que Andres Sanches e aliados desdenharam das sondagens que o craque recebeu de fora do Brasil nos últimos meses.
Não houve assinatura recente. Há uma cláusula no acordo atual que prevê a prorrogação automática a partir de 31 de dezembro de 2009. Só há necessidade de conversa se for feita a rescisão, o que neste momento é improvável. “O Ronaldo já assinou. O contrato sempre foi até 2010”, confirma o diretor de marketing, Luís Paulo Rosenberg.
O salário não muda: R$ 552.058 bruto na carteira de trabalho (aproximadamente R$ 400 mil líquido). O que todos esperam que aumente são os valores pagos pelos patrocinadores.
O item seguinte da documentação trata de um eventual “desquite”: desonera tanto o clube quanto o jogador caso queiram encerrar o acordo se a desistência for comunicada por escrito de 1 a 31 de dezembro deste ano.
A data foi estipulada para evitar que o craque deixasse o clube em meio a um campeonato (o Brasileiro termina no dia 6/12).
A multa para sua saída antes disso está estipulada em R$ 25 milhões. Ou seja: se ninguém tocar no assunto rescisão, Ronaldo sai de férias dia 7 de dezembro (ou até antes, se a comissão técnica antecipar a pré-temporada) e se reapresenta como jogador do Timão em janeiro.
O dobro
Se o salário de carteira é mantido, o valor a receber de patrocinador tem de aumentar. Este é o motivo de não se anunciar antecipadamente a renovação. A diretoria teme que Ronaldo não fique satisfeito com as ofertas e acione a cláusula da rescisão.
Nesta temporada, ele embolsou R$ 12 milhões com dois dos parceiros na camisa: Grupo Silvio Santos (Banco Panamericano e Tele Sena) e Hypermarcas (Bozzano e Avanço). A divisão, nestes casos, é de 80% do jogador e 20% do clube.
O Timão recebeu R$ 20 milhões dos patrocinadores, contando a Batavo, carro-chefe e exclusividade do clube no uniforme. Esta equação seria mantida, apesar de haver conversa para que Ronaldo leve parte também do parceiro majoritário.
“Esperamos dobrar esse valor”, diz Fabiano Farah. Ao contrário do que ocorreu no final do ano passado, quando o atacante foi contratado sem nenhum patrocinador engatilhado, desta vez Corinthians e a R9 (empresa do craque) querem começar 2010 com nomes definidos.
O plano é ter todos os parceiros assinados em janeiro. O contrato com a Hypermarcas, por exemplo, termina depois do Paulista, em abril. Se ela não renovar, uma nova marca pode aparecer para o Brasileiro.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sangue Corinthiano


É chegada a hora
Estamos a poucos dias da 4ª edição da campanha Sangue Corinthiano, que ocorrerá no próximo final de semana, dias 3 e 4 de outubro, na Pró-Sangue do Hospital das Clínicas, matriz da campanha.
Nos outros postos, a doação acontecerá em um dia específico. Confira as datas e os local mais próximo a você no endereço http://www.sanguecorinthiano.com.br/ondedoar.html
Após meses de trabalho árduo de bastidores, esta última semana é de muita expectativa e concentração para que consigamos realizar um trabalho impecável em prol da vida e da paz.
A união e força desta nação, mais uma vez, fez a diferença e continuará fazendo nestes dias que antecedem nossa campanha.
Agradecemos, desde já, a todos que nos apoiaram e nos apoiam, tornando uma realidade mais um “Dia de Corinthiano doar Sangue”, aos responsáveis por terem levado e viabilizado a campanha em sua cidade, e também àqueles que organizam, divulgam e participam.
Contamos com a presença de todos para, juntos, salvarmos mais vidas e declararmos nosso amor pelo Corinthians.
Mesmo que a sua cidade não tenha um posto de coleta pela campanha, você poderá participar, comparecendo ao Hemocentro mais próximo para fazer a sua doação e vestindo a camiseta do Corinthians. Não deixe de tirar a sua foto e enviar para nosso@sanguecorinthiano.com.br
Caso você já tenha doado ou, por qualquer motivo, não possa doar sangue, ajude a aumentar nossa corrente adquirindo uma camiseta da Sangue Corinthiano pelo site http://sanguecorinthiano.lojapronta.net/
Como estamos no mês das crianças, os postos de coleta do Tatuapé (SP) e na Pró-Sangue das Clínicas estarão coletando brinquedos novos ou usados que certamente deixarão o dia 12 de algumas crianças muito mais feliz.
Enfim amigos, chegou a hora de vestirmos o manto sagrado e conquistar mais um título, o da solidariedade.
Esperamos vocês nos Hemocentros.
Não esqueça, ainda dá tempo de divulgar. Ajude a aumentar esta corrente. Vai Corinthians!